Ao final do século XX a fotografia enfrentou uma polêmica a partir de sua dupla condição entre registro documental e representação.
Este longo processo pode ser delimitado ao início pela discussão de seu estatuto no universo acadêmico na abordagem pelas ciências humanas e
ao fim em sua inserção ampliada na arte contemporânea. Hoje, este debate poderia ser visto de modo mais atenuado, mas ainda assim como
uma referência para questionamentos mais amplos.
A partir da década de 1950, a computação gráfica, fruto de muitos pais como a "guerra fria", a "conquista espacial" e a "guerra nas estrelas",
gerou produtos como a imagem digital, os modelos virtuais, o tratamento de imagem e a realidade virtual. Tais produtos, associados a
novas modalidades de comunicação como a internet e a televisão revisitada, estabeleceram uma nova condição para a imagem na vida contemporânea.
Entre simulação e dissimulação, como se define a historiografia, a escrita da história e, num caso mais próximo, a educação patrimonial?
A explosão de modelos 3D, realidades virtuais e interfaces de pesquisa, tanto para o uso de especialistas como na rotina cotidiana, introduzem
modificações da percepção e modos de ideação ?