Hospitais paulistanos: do século XVI ao XIX
Eudes Campos
Pesquisador da
Seção Técnica de Estudos e Pesquisas
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Primeiro Reinado: de 1822 a 1850
Só após o restabelecimento da Capitania de São Paulo em 1765, com a chegada dos primeiros capitães-generais, começaram a ser
tomadas na cidade as primeiras medidas influenciadas por um atenuado Iluminismo. Os governadores passaram a ocupar a
provedoria da Santa Casa, para que pudessem com o peso de seu cargo político implementar as necessárias reformas
na instituição. Paralelamente a isso,
no princípio do século XIX, introduziu-se em São Paulo a vacinação contra
a varíola (1804) – atividade preventiva que até o advento da Primeira República nunca se mostrou muito eficiente –
e começou-se a cogitar sobre a criação de cemitérios a céu aberto na cidade, conforme ordenavam as cartas régias de 1798 e 1801.
Sabia-se então por experiência que o enterramento no interior dos templos provocava sérios problemas sanitários.
Na França, por exemplo, as primeiras medidas contra os enterramentos nas igrejas datavam do final do Antigo
Regime, remontando a 10 de março de 1776. Como em São Paulo tudo demorava a acontecer, o primeiro cemitério
público da cidade, o da Consolação, só seria inaugurado inacabado, à beira da estrada de Sorocaba (Rua da Consolação),
durante a epidemia de varíola de 1858.
A criação de cemitérios no Brasil estava de fato ligada ao início da divulgação dos princípios
neo-hipocráticos, que relacionavam diretamente a doença com o meio, quer físico quer social.
A teoria miasmática, por exemplo, implicava na existência dos miasmas, emanações deletérias, voláteis
e invisíveis, que levadas pelo vento ocasionavam um sem número de moléstias. Os pântanos e as águas paradas
aquecendo-se ao sol, por exemplo, exalavam miasmas, responsáveis por sérias enfermidades; o mesmo acontecendo
com qualquer matéria putrescível: o lixo e as carcaças de animais mortos atirados às ruas ou os cadáveres
enterrados em covas rasas dentro das igrejas. A terra úmida também os liberava; penetrando pelas frestas
do assoalho, as infectas exalações podiam ascender até os interiores das habitações e minar a saúde dos moradores.
As latrinas avariadas eram outro foco de mórbidas emanações.
Como veremos adiante, foi durante o Segundo Reinado
que a teoria dos miasmas passou a prevalecer, acarretando as primeiras conseqüências tanto para o espaço arquitetônico,
como para o espaço urbano das cidades brasileiras.
A sede do Hospital da Santa Casa, em 1825
Depois da fundação do Hospital Militar, outros hospitais começaram a ser instituídos na cidade nos primeiros
anos após da Independência. A recém-criada Província de São Paulo apresentava então discreto desenvolvimento
econômico baseado no ciclo tropeiro e na exploração da lavoura do açúcar. A enfermaria da Misericórdia,
por exemplo, atuante no século XVIII em pequenas casas situadas no centro da cidade, tivera seus imóveis requisitados
pelo governo da Capitania e desde então não mais retomara as atividades. Agora, em 1825, por iniciativa do presidente
da Província, também ocupando o cargo de provedor da Misericórdia, eram instalados o novo Hospital de Caridade e a
Roda dos Expostos na sede da Chácara dos Ingleses, localizada na entrada da cidade à beira do Caminho do Mar e
antes pertencente ao inglês João Rademaker (fig.4).
Fig.4 - Sede da Chácara dos Ingleses, onde a partir de 1825
funcionaria o Hospital da Santo Casa.
Aquarela de Edmond Pink, 1823.
Acervo de Artes da Bovespa, São Paulo, Brasil.
Fonte: Lago, Pedro Correa do. Iconografia paulistana no
século XIX. São Paulo: Metalivros, 1998.
O hospital da Misericórdia fora atraído para a zona sul da Capital em razão da presença do Cemitério dos Aflitos.
Este, por sua vez, havia sido criado pela Mitra Diocesana em 1775 para o enterro de escravos, pobres e sentenciados
à pena capital. Convém não esquecer que, desde os fins do século XVI, o patíbulo era tradicionalmente erguido no
morro da Forca, hoje Largo da Liberdade, bem perto de onde foi erguida mais tarde a Capela de Nossa Senhora
dos Aflitos, que ainda hoje existe, escondida no fundo da Rua dos Aflitos, travessa da Rua dos Estudantes.
Como o hospital da Santa Casa atendia basicamente pobres e escravos, nada mais lógico, e prático, que se
estabelecesse nas proximidades do local onde esses infelizes eram habitualmente enterrados. Poupava-se
assim com o transporte de cadáveres, uma atribuição tradicional das Irmandades de Misericórdia desde
a sua criação, no final do século XV em Portugal (1498).
Na verdade, por séculos, a região sul de São Paulo concentrou praticamente todos os equipamentos
poluidores e de desprestígio, senão perigosos, da cidade, dos quais as pessoas de posses procuravam
a todo custo se afastar.
À forca e ao cemitério de indigentes se juntou em fins do século XVIII a Casa da Pólvora
(1785), erguida no local em que hoje existe o largo do mesmo nome. A partir desse ponto, o depósito de munição
impedia com sua presença que dentro de um círculo com determinado raio houvesse assentamento permanente por
razões de segurança. E esse tipo de ocupação foi, a seguir, reforçado com a instalação do hospital
da Santa Casa na Chácara dos Ingleses e depois, confirmado, com a transferência do hospital para a
futura Rua da Glória (1840). A mudança do hospital para o Arouche em 1884 (com a consequente adaptação
do hospital da Glória para Asilo de Mendicidade) e o loteamento do cemitério dos Aflitos em 1886
não conseguiram reverter uma tendência já tão antiga, ficando o bairro da Liberdade para sempre marcado
por uma ocupação de certo desprestígio social.
A nova sede do Hospital da Santa Casa, construída entre 1832 e 1840
A casa da antiga Chácara dos Ingleses consistia num sobrado de características aparentemente urbanas,
com cinco vãos em cada nível da fachada. Chegou a ser habitada pela futura Marquesa de Santos (1797-1867)
na época em que conheceu o príncipe D. Pedro (1798-1834), entre 1817 e 1822. Não tinha, contudo, condições
para acolher um hospital. Por isso, em 1832, o Marechal de Campo Daniel Pedro Müller (1785-1841), engenheiro
militar de origem portuguesa, foi instado a apresentar um risco para a nova sede do nosocômio da
Santa Casa.
Para não se afastar muito do Cemitério dos Aflitos, o novo hospital foi erguido num canto nada distante da antiga sede,
dentro dos terrenos da mesma chácara. Conduzir os doentes falecidos à sua última morada continuou, portanto, sendo
uma tarefa fácil de cumprir para os funcionários do hospital, pois bastava que atravessassem a rua para alcançar
o cemitério de indigentes.
A edificação destinada ao novo hospital da Santa Casa, inaugurada em 1840, não apresentava, porém, qualidades
muito superiores às da sede anterior. Talvez sua única grande vantagem fosse o fato de se desenvolver num
único pavimento, pois essa característica certamente facilitava a execução das tarefas rotineiras do hospital.
Müller nessa época era tido como um engenheiro de destaque. Na verdade, era o último dos engenheiros
militares portugueses atuantes em São Paulo, responsável por estabelecer a ligação entre a tradição
engenheril lusitana e os engenheiros práticos brasileiros formados no Gabinete Topográfico, onde havia
uma escola por ele criada em 1836.
Poucas são as informações existentes sobre esse estabelecimento hospitalar, situado na futura Rua da Glória.
Durante anos as suas instalações foram elogiadas, mas um relatório de 1875, da autoria do Dr. Antônio Caetano
de Campos (1844-1891), revelou a verdadeira situação calamitosa da
instituição.
Pela ilustração que contemplamos aqui, de autoria de Augusto Esteves (fig. 5), constatamos tratar-se de um tosco
casarão de taipa, protegido por ampla cobertura de telhas de capa e canal. O frontispício ostentava seis janelas
de verga reta, bem espaçadas, e uma larga porta descentralizada arrematada com arco pleno, a trair uma das primeiras
influências do Neoclassicismo cortesão na cidade de São Paulo. A planta cadastral de 1881 mostra-nos a projeção
horizontal de um edifício que agregara vários imóveis vizinhos e, pela leitura do relatório de 1875, inferimos
que o programa de necessidades original talvez incluísse portaria, salão de entrada, duas salas contiguas,
capela, e 40 leitos, provavelmente distribuídos em duas enfermarias, uma para cada sexo. As latrinas eram
certamente de tipo tradicional, com fossa negra, e a água, fornecida por um poço, que ficava localizado
decerto à distância segura das latrinas no fundo do quintal.
Fig.5 - Sede da hospital da Santa Casa na futura Rua da Glória, inaugurado em 1840, segundo planta do engenheiro
português Marechal Daniel Pedro Müller (c. 1785-1841).
Bico de pena de Augusto Esteves, 1943.
Fonte: Imagem do acervo do Arquivo de Negativos,
DIM, DPH, SMC, da Prefeitura da Cidade de São Paulo.
Ao mesmo tempo em que se criavam o novo hospital de caridade e a Roda na sede da Chácara dos Ingleses em
1825, foram estabelecidos pelo governo da Província o Seminário da Glória, para meninas, e o de Santana,
para meninos. Essas instituições estavam atreladas à importante questão da infância desamparada, até então
ignorada na Capital e na Província de São Paulo. Com a Roda, a Santa Casa passava a receber crianças enjeitadas,
depois transferidas, aos sete anos de idade, para os citados seminários, onde eram cuidadas e educadas, até as
moças “tomarem estado”, ou seja, se casarem, e os moços arranjarem
emprego.
Outros hospitais do período: da Ordem Terceira do Carmo, dos Lázaros e dos Alienados
Em 1831, a Ordem Terceira do Carmo decidiu criar igualmente um hospital num prédio construído no fundo de sua
igreja na Rua do Carmo.
Edifício mais tarde ocupado pelo hospital do Corpo Policial dos
Permanentes. Como
todos os estabelecimentos hospitalares da época, o da Ordem Terceira do Carmo foi erguido por motivos filantrópicos.
Apenas os pobres (no caso do hospital da Ordem Terceira do Carmo, membros pobres da confraria menor) e, no caso do
hospital da Misericórdia, além de pessoas pobres, também os escravos, eram admitidos nesses nosocômios. Os
desvalidos eram aceitos não para serem tratados e curados propriamente, mas para que não sucumbissem às
doenças que os acometiam, de maneira indigna e completamente desassistida. Sendo precários os tratamentos
ministrados nos hospitais, a mortalidade nessas instituições atingia níveis altíssimos. Enquanto isso,
as pessoas de recursos, que ficavam acamadas em casa, com escravos à volta, sob cuidados médicos e sob a
supervisão de parentes próximos, tinham decerto maiores chances de cura.
No século XIX já eram comuns médicos estrangeiros em São Paulo, alguns dos quais bem conhecidos. Os
remédios eram caros, por isso logo apareceram os primeiros facultativos receitando
homeopatia, tratamento
que, saindo mais em conta, atraía sobretudo os doentes de parcos recursos. Por vezes, os profissionais
da medicina tentavam uma recuperação, prescrevendo mudança de ares aos doentes. Iam então os atacados
de males habitar em chácaras nos arredores da cidade, na, muitas vezes, vã esperança de que o ar puro do
campo lhes devolvesse a saúde perdida.
Na primeira metade do oitocentismo, ainda seria criado o hospital dos Lázaros, ou antes um abrigo para
leprosos, por iniciativa do governador Franca e Horta.
Em 1802, o governador adquiriu do convento da Luz
um remoto terreno chamado da Olaria, toponímia que remontava ao século XVII, em razão de uma olaria
construída na região do Guaré por Salvador Pires, conhecido construtor ativo na São Paulo de Piratininga
quinhentista. O terreno foi doado pelo governador à Irmandade da Santa Casa de Misericórdia que aí ergueu,
mediante donativos, uma construção paupérrima, descrita em 1833 como não sendo nem forrada nem assoalhada.
Tratava-se de dois correres de cubículos separados por um muro. Um deles destinados aos homens e o outro às
mulheres. A situação era tão crítica que não havia no local nem leitos nem roupas. Foi nesse reduto miserável
que passaram a ser confinados os doentes de lepra que perambulavam pela cidade e, mais tarde, segundo Laima
Mesgravis, os de toda a Província,
em número muito superior à capacidade do lugar. Deve ter sido
reedificado algumas vezes, porém sem nunca perder a aparência de extrema precariedade,
assemelhando-se antes a um casebre descuidado. Em 1900 era descrito como uma casa baixa,
“de construção antiqüíssima”, muito arruinada, tendo o aspecto de uma senzala das antigas
fazendas. Em 1899, tinha 17 enfermos. Possuía uma capelinha dedicada a São Lázaro e esperava-se
a remoção dos doentes para outro local.
Só foi desativado em 1901, quando foram os hansenianos transferidos para o
bairro do Guapira (figs. 6 e 7).
Fig.6 e 7 - Reconstituição do Hospital dos Leprosos, em fins do século XIX
(planta e perspectiva), segundo Roberto Grünwald, sem data.
Fonte: SÃO PAULO (Estado). Assembléia Legislativa. SÃO PAULO: A imperial Cidade e a Assembléia Legislativa Provincial.
São Paulo: Divisão do Arquivo Histórico, 2005.
Dessa mesma época provém também a criação do hospital de loucos. Em 1849 o governo provincial pressionou para que a
Santa Casa se encarregasse desses doentes, que até recentemente eram confinados e acorrentados em celas
imundas na cadeia pública municipal. A irmandade rejeitou a proposta, afirmando que, conforme rezava a lei,
os loucos estavam sob proteção do Juizado de Órfãos.
Viu-se então o governo provincial constrangido a resolver
o problema dos alienados, assumindo a responsabilidade pela criação de um hospício para esse gênero de doentes.
A nova construção foi instalada num terreno da Rua São João, esquina da Rua Aurora, em 1852. Quatro anos mais tarde,
porém, já necessitava reparos. Em 1856, o arquiteto-medidor alferes José Porfírio de Lima (c.1810-1887) apresentava
uma proposta de reforma do hospício. Pela planta até hoje existente, conservada no Arquivo Público do Estado,
constatamos que o hospital era basicamente formado por um sobrado e alguns anexos. Uma longa galeria com 16
cubículos assoalhados, de taipa de pilão e pau-a-pique, com entradas protegidas por um alpendre, estava sendo
então proposta pelo engenheiro prático Porfírio para a complementação do estabelecimento. Pelo que podemos
observar na planta não estava sendo sugerido nada muito distante de uma espécie de
senzala (fig.8).
Ameaçando ruína, foi descrito em 1862 como muitíssimo acanhado, sendo formado por uma casa de sobrado,
onde no pavimento superior havia cinco salas, das quais a maior era destinada à administração, e as
quatro restantes, pequenas, habitadas por alienados pacíficos. No térreo havia varanda (palavra talvez
usada na acepção de sala de jantar), três quartos maiores, dos quais um servindo de despensa, e sete
cubículos escuros e abafados, onde sem dúvida ficavam trancafiados os loucos furiosos. Num dos lados
havia um telheiro, em que funcionava a cozinha.
Fig.8 - Hospital dos Alienados, na Rua de São João.
Proposta de reforma de suas instalações, de autoria do arquiteto-medidor
alferes José Porfírio de Lima (c.1810-1887), datada de 1856.
Acervo Arquivo Público do Estado de São Paulo.
No mesmo ano de 1862, o hospital de loucos foi transferido para a sede da Chácara do Fonseca.
O prédio, anteriormente adquirido pelo governo provincial para receber o Seminário de Educandas
da Glória, seria agora ocupado pelo Hospital de Alienados.
A construção possuía originalmente um único lanço. Embora de grandes proporções (25 vãos de
extensão no segundo pavimento da fachada), o hospício a partir de sua instalação nunca deixou de
estar em contínuo aumento. Em 1870, foi empreendida uma profunda reforma interna na parte principal
da construção. Dessa intervenção se conservam ainda muitos traços: amplas portas de arco pleno e
molduras internas, que revelam a influência de um rude Neoclassicismo.
No tempo do Presidente João Teodoro Xavier de Matos (1828-1878), em 1874, durante a abertura da Rua
do Hospício, a cargo da Câmara Municipal e executada com recursos provinciais, aproveitou-se para
arrasar o monte que se erguia fronteiro à construção, o antigo Morro do Saibro ou da Tabatinguera,
e abrir um largo no local, com a justificativa de que a elevação, muito próxima da fachada do manicômio,
o tornava insalubre, úmido e sombrio.
Ao longo dos anos 1870, 80 e 90, duas outras alas seriam erguidas,
formando um enorme edifício com gigantesco pátio central. A ala da direita seria ocupada pelas mulheres
e a esquerda pelos homens (figs. 9 e 10).
Fig.9 - Detalhe da planta da cidade de São Paulo, executada pela
Companhia Cantareira e Esgotos, datada de 1881. Cópia do século XX.
No pormenor vê-se a projeção horizontal do Hospital dos Alienados,
na Várzea do Carmo, com a ala lateral esquerda já construída.
Fonte: <http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i-1881.htm>
Fig.10 - Detalhe da planta da cidade de São Paulo datada de 1897.
No pormenor vê-se a projeção horizontal do Hospital dos Alienados,
na Várzea do Carmo, com ambas as alas laterais concluidas.
Fonte: <http://www.arquiamigos.org.br/info/info20/i-1897.htm>
Na frente ficavam a capela, a sala da administração, a sala da arrecadação, os dormitórios e a
sala de visitas, onde se encontrava o retrato de Frederico Alvarenga, administrador do hospício por
28 anos (a rua do antigo hospital leva hoje o seu nome).
Em fins do século XIX, existia um prédio alugado defronte ao hospício habitado por 22 mulheres
loucas. No prédio principal, viviam 423 pacientes, sendo 209 homens e 214 mulheres. No hospício eram
mantidos os loucos furiosos e alguns convalescentes, sendo mais tarde transportados para a colônia do
Juquerí os doentes homens que estavam em condições de trabalhar.
O Hospital dos Alienados manteve-se no edifício da antiga Rua do Hospício até 1903, sendo transferido
então para as modernas instalações do hospício do Juqueri. A seguir, o prédio foi ocupado pela Guarda
Cívica da Capital, depois
chamada Guarda Civil, pela 7.ª Cia. de Guardas do II Exército e pelo 2.º
Batalhão de Guardas, que sucedeu a companhia anteriormente mencionada. Desde 1995, o local pertence ao
3º Batalhão da Polícia de Choque do Estado de São Paulo. É com profundo desgosto que constatamos que
uma construção de tão amplas proporções, com mais de 160 anos de idade e tombada pelo órgão de preservação
cultural de nível estadual desde 1981, esteja hoje desocupada e em avançado estado de ruína (fig.11).
Fig.11 - Aspecto externo atual do edifício do antigo Hospício dos Alienados,
no Parque D. Pedro II.
Foto: Ricardo Mendes
Continua >
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Para citação adote:
CAMPOS, Eudes. Hospitais paulistanos: do século XVI ao XIX.
INFORMATIVO ARQUIVO HISTÓRICO DE SÃO PAULO, 6 (29): abr/jun.2011.
<http://www.arquivohistorico.sp.gov.br>
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