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PMSP/SMC/DPH
São Paulo, setembro/outubro de 2008
Ano 4 N.20 

Abertura | Introdução | Mapas | 1810 | 1841 a | 1841 b | 1842 | 1847 | 1855 | 1868 | 1877 | 1881 | 1890 | 1897 | Referências

  • 1855

  • PLANTA N. 6

    MAPPA DA IMPERIAL CIDADE DE SÃO PAULO

    MAPPA DA IMPERIAL CIDADE DE SÃO PAULO,1855
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    MAPPA DA IMPERIAL CIDADE DE SÃO PAULO
    Abaixo do título:
    Levantada particularmente para as meus servisas [sic] geodesicos e
    hydraulicos / a Carlos Rath
    1855.

    • Ao pé da planta: Scala de 800 br
    • Dimensões originais: 630 x 880 mm (sem moldura).
    • Documento íntegro, embora muito escurecido pela acidificação do suporte.
    • Técnica do original: Tinta ferrogálica e aquarela sobre papel; o papel foi colado em tecido e esticado sobre chassis (obra de restauração).
    • Original pertencente ao Museu Paulista-USP.
    • Reprodução a partir da versão publicada pela Comissão do IV Centenário, em 1954.


    ANÁLISE

    Por volta de meados do Oitocentos, já era possível sentir indícios de uma nova fase na vida da cidade de São Paulo. Apesar de constituir ainda um núcleo bem pouco expressivo – pobre e introspectivo –, surgiam sinais de um novo ânimo na vida da Capital, sobretudo a partir de 1856, quando ficou decidida a construção da ferrovia de Santos a Jundiaí. A expectativa gerada pela possibilidade de construção dessa estrada de ferro levaria a Câmara Municipal a pautar suas maiores realizações pela perspectiva das amplas transformações prometidas pelo ambicioso empreendimento, que arrancaria definitivamente a cidade de São Paulo de seu aparente estado de letargia.

    Ao mesmo tempo, nesses anos de 1850, a Corte fazia sentir cada vez mais a sua presença na cultura da capital paulista. De lá vinham engenheiros, artífices, operários especializados, materiais de construção, novos gostos artísticos e novas formas de sociabilidade e de comportamento.

    Grande foi o número de posturas criadas na Capital durante os anos de 1850. Muitas delas talvez tenham permanecido improfícuas na época de sua criação, mas quase todas comporiam o primeiro código de posturas paulistano, aprovado em 1873, o que demonstra a continuidade das idéias surgidas naqueles anos.

    O aperfeiçoamento do sistema viário – abaulamento do leito carroçável, criação de passeios laterais e sarjetas, empedramento ou macadamização das ruas principais e, depois, apedregulhamento das vias secundárias –, as modestas tentativas de embelezamento urbano – criação do belvedere no Morro do Carmo (1850-c.1862) e proposta de urbanização da Várzea do Tamanduateí (1859), conseqüência lógica dos trabalhos de retificação desse rio então realizados (1849-1851) –, indicam claramente a eclosão de um novo conceito de cidade. Conceito cujos contornos ao longo das décadas vindouras só se aclaram e definem.

    A partir de agora o disciplinamento do espaço urbano e seu embelezamento deviam servir para aumentar a eficiência da cidade. Isso permitiria a expansão do comércio e propiciaria certo conforto e higiene a seus habitantes. Iniciava-se, assim, a época dos “melhoramentos materiaes”. E dentre esses melhoramentos se destacava a execução do primeiro anel perimetral da cidade. As primeiras ruas a serem abertas foram as Ruas Formosa (1855) e Municipal (1849-1857) (atual General Carneiro), que pode, na verdade, ser considerada uma via radial do futuro anel. Depois essa estrutura viária teve prosseguimento com o primeiro trecho da Rua 25 de Março (1858), com o segundo trecho dessa via (1869) e com a Rua Riachuelo (prolongamento da antiga Rua da Casa Santa até o Largo do Bexiga, datado de 1867-1868). Completou-se apenas no tempo do presidente João Teodoro, com as Ruas do Hospício (1873) e do Conde d’Eu (1875). O objetivo que se desejava alcançar com esse anel viário era a interligação das várias saídas da cidade. Essa solução melhoraria a circulação de mercadorias na Capital, pois, de ora em diante, os carros de boi e as tropas de mulas não mais atravessariam as estreitas e tortuosas ruas centrais.

    Os novos projetos urbanos apenas se tornaram exeqüíveis graças ao paulatino enriquecimento da Província, propiciado pela florescente cultura do café, recentemente introduzida na região do Oeste paulista. A presença de muitos engenheiros militares e civis, brasileiros e estrangeiros, ao serviço da Província desde os primeiros anos de 1850, e a presença de mão-de-obra portuguesa e alemã, grande parte da qual composta de canteiros, pedreiros e calceteiros recrutados recentemente na Europa pelo governo provincial, constituem outra prova da intensa atmosfera de dinamismo em que então se vivia. Os melhoramentos, contudo, ainda ocorriam em meio a grandes dificuldades e com seu alcance limitado alteravam pouco a estrutura física da cidade.

    Por outro lado, enormes foram as transformações ocorridas na mentalidade de setores das camadas superiores e médias da população paulistana, impregnados agora pela visão econômico-mecanicista do mundo, própria do progressismo burguês. Manifestações dessa nova mentalidade podem ser surpreendidas com facilidade nas páginas do Correio Paulistano. Inaugurado em 1854, esse jornal veiculava artigos e cartas de leitores, que reivindicavam, impacientes, urgentes melhorias urbanas na Capital.

    Dentre os grandes problemas a serem enfrentados pela Municipalidade daquele tempo, um se sobressaía por sua extrema urgência: o precário abastecimento de água potável da cidade. Os chafarizes eram escassos e a água fornecida em pouca quantidade e de má qualidade. Conduzida em regos abertos desde os tanques situados nos subúrbios, estava sujeita a contaminações de todos os tipos.

    Em 1851, Afonso Milliet, sob orientação de engenheiros provinciais, entre eles o engenheiro Hermann Bastide, fora encarregado pelo governo da Província de se responsabilizar pelo encanamento das águas potáveis em canos de ferro para a sua condução aos novos chafarizes da cidade (chafarizes-pilastras providos de torneira).

    Anos mais tarde (1855), porém, uma comissão criada pela Câmara para descobrir o porquê de os chafarizes estarem secos – da qual fazia parte o engenheiro alemão Carlos Frederico Rath – analisou as águas que corriam pelos citados tubos e foi de parecer que os Tanques Reúno e das Freiras, também conhecido pelo nome de Santa Teresa, deveriam ser reunidos para aumentar o geral abastecimento de águas potáveis da Capital. Na sessão camarária do dia 14 de junho de 1855, ficou designado o engenheiro Rath para fazer os melhoramentos do encanamento, na condição de engenheiro comissionado pelo governo da Província.

    Vemos assim, que é essa a origem da planta de que aqui nos ocupamos. Baseando-se, sem dúvida, numa das cartas anteriormente confeccionadas por Bresser, Rath delineou uma versão para seu próprio uso, tal como informa a declaração autográfica que pode ser lida abaixo do título do documento.

    Ao mesmo tempo que se dedicava aos complexos estudos para resolver o problema de abastecimento de água potável da Capital, Rath não descurava de sua atividade rotineira de engenheiro posto à disposição da Câmara. Dava alinhamentos, dirigia obras públicas e redigia pareceres sobre diferentes assuntos. Em 6 de setembro de 1855, por exemplo, foi encarregado de dessecar o Tanque do Zúnega (localizado no atual Largo do Paiçandu) e criar um chafariz no local, aproveitando os mananciais existentes. Com tantas comissões, é possível que Rath tenha sentido certo alívio ao ver ser passada a tarefa do abastecimento de águas para as mãos do engenheiro inglês William Elliot, recentemente contratado pelo governo da Província. Elliot era então considerado um profissional muito competente e a Câmara já havia solicitado antes ao governo provincial que o pusesse à sua disposição.

    Naquele mesmo ano de 1855, o engenheiro inglês assumiu os trabalhos de canalização, desenvolvendo-os da maneira que achou mais acertada. Pretendia encanar as águas do Córrego Pacaembu e do Tanque Reúno. E, no ano seguinte, apresentou plano para melhorar o abastecimento de água do Tanque de Santa Teresa. Tudo ia aparentemente muito bem até que, em novembro de 1857, o fiscal do sul deu conta à Câmara de que não saía água nas torneiras dos chafarizes situados em seu distrito. Em razão da denúncia, o recém-nomeado presidente da Província, senador José Joaquim Fernandes Torres (1857-1859), fez uma vistoria ao açude do tanque de Santa Teresa e constatou que o esgoto dava vazão a considerável porção de água. Ouviu então as explicações do engenheiro Elliot: segundo ele, a causa do problema era o pequeno diâmetro dos canos de ferro, com capacidade muito inferior ao volume de água fornecido. Escandalizado, o presidente deduziu que se esta era a verdade, teria havido mau cálculo quando feita a encomenda dos tubos novos, cuja capacidade deveria ser igual ou superior ao volume das vertentes disponíveis. Ou seja, a alegação apresentada inculpava o próprio engenheiro inglês, que demonstrava assim ser um profissional inapto e irresponsável.

    Anos depois (1859-1863), a questão do precário abastecimento de água potável da Capital ainda se mantinha na ordem do dia. Agora, o governo da Província e a Câmara Municipal pretendiam resolvê-lo com a captação das vertentes existentes na Cantareira. Para isso, foi contratado o engenheiro inglês James Brunlees, renomado presidente do Instituto de Engenheiros Civis de Londres, que estava em São Paulo trabalhando na construção da ferrovia inglesa. Brunlees apresentou seus planos em 1863, mas, como de hábito naqueles dias, o trabalho acabou esquecido por muito tempo na gaveta de alguma repartição provincial. Rath, por sua vez, já havia apresentado antes, em 1859, um orçamento para fazer o aproveitamento de todas as águas fornecidas pelos tanques à Capital. Constatara na ocasião grande perda de líquido no encanamento existente, porém, uma vez refeita a obra com critério, poderia ser fornecida água potável com abundância para consumo da cidade na região aquém do Anhangabaú, isto é, no Centro.

    Ao longo das décadas de 1850 e 1860 foi corriqueiro surgirem em São Paulo profissionais que acabavam por se revelar meros aventureiros, incompetentes e indignos de confiança. Sob esse aspecto, as coisas só melhorariam depois da inauguração da ferrovia, já na década de 1870, quando então as novas condições econômicas, sociais e culturais prevalecentes na Capital permitiriam que a iniciativa privada levasse avante grandes empreendimentos, entre eles, a Companhia Cantareira e Esgotos, finalmente inaugurada em 1881.

    Naturalmente Carlos Rath não fazia parte da casta dos maus profissionais, muitíssimo pelo contrário. Originário do reino de Würtemberg, na Alemanha, já estava entre nós desde ao menos 1839, liderando equipes de trabalhadores estrangeiros na manutenção das estradas paulistas. Conforme os contemporâneos, possuía cultura vastíssima. Médico, engenheiro civil, literato e pintor, Rath tinha sabido, durante todos aqueles anos, granjear a consideração e o respeito dos paulistanos.

    Por se tratar, essencialmente, de um instrumento de trabalho, a peça gráfica elaborada por Carlos Rath em 1855 apresentava limites que iam muito além da área urbanizada da cidade. Ao norte, continuavam, tal como a Planta n.5, atingindo a Ponte Grande (uma estrutura de madeira depois substituída por uma de ferro, projetada pelo engenheiro da Companhia Inglesa Daniel Mackinson Fox entre 1865 e 1866, com a estrutura fabricada na Inglaterra). Mas, ao sul, abrangiam o Morro do Telégrafo, onde depois surgiu o bairro de Vila Mariana, e as vertentes do Tanque de Santa Teresa (região do bairro do Paraíso), que na planta já aparece com o nome de Municipal (porque o tanque das freiras acabou municipalizado). A leste, compreendiam a Freguesia do Brás (povoação elevada a essa condição em 1818) e o caminho da Mooca, até a altura da atual Rua do Hipódromo, e a oeste, a região da Água Branca, onde posteriormente Rath bosquejou sobre a planta acabada os leitos de vários cursos d’água inclusive do Córrego do Pacaembu.

    A planta de Rath avançava em relação às plantas anteriores, por trazer obras que então se executavam em São Paulo, tanto de iniciativa municipal, quanto de iniciativa provincial: a abertura da Rua Municipal (1849-1857), pondo em comunicação o Largo de Palácio com a Várzea do Tamanduateí – e que poderia ser considerada uma via radial do anel viário cuja construção se iniciava com a abertura da Rua Formosa (1855) – e a obra talvez mais importante daqueles dias, a construção de um canal para o Rio Tamanduateí, cuja margem esquerda seria depois aterrada e urbanizada permitindo, na década seguinte, a construção do Mercado Municipal e a continuação do anel viário com a abertura, em duas etapas, da Rua 25 de Março.

    Na chácara do comendador Santos Silva, futuro Barão de Itapetininga, vemos que Rath traçou, além da Rua Formosa que então se abria, uma outra, que jamais existiu. Esta última, que vemos ligando o Largo do Paiçandu ao Piques, fora mandada abrir por uma portaria do governo provincial nos idos de 1826. Como, em 1855, um dos vereadores sugerira a abertura de outras ruas na chácara do comendador, Rath houve por bem assinalar o trajeto oblíquo dessa via, que de fato nunca chegou a ser aberta. O arruamento da chácara só seria realizado mais tarde e como veremos na Planta n.7, de 1868, com traçado hipodâmico, ou seja, com as ruas se entrecruzando em ângulos retos, conforme recomendavam os padrões urbanísticos internacionais.

    Apresentava ainda a planta de 1855 as projeções horizontais do edifício do Seminário Episcopal, na esquina da atual Avenida Tiradentes com Rua São Caetano, cuja primeira ala foi erguida entre 1853 e 1856, e do Cemitério Municipal (1855-1858), na Rua da Consolação. Equipamento então sendo criado no local afastado que o engenheiro Rath garantiu ser o ideal para a cidade, conforme relatório por ele apresentado à Câmara em 1855.

    A principal característica da carta de Rath, no entanto, é conter anotações feitas pelo autor relacionadas com sua preocupação com o abastecimento de água de São Paulo. A partir do Largo do Arouche, por exemplo, Rath assinalou vários córregos que corriam quase paralelos, atravessando a estrada da Água Branca (futura Rua das Palmeiras). Chegou a localizar a Chácara das Palmeiras do Dr. Frederico Borghoff, arrematada em leilão, em 1874, pelo Dr. Francisco de Aguiar Barros, marido de D. Angélica. Embora loteada essa chácara em fins do século XIX, a sede da antiga propriedade sobrevive até hoje na Rua São Vicente de Paulo, na transição do bairro de Higienópolis para o de Santa Cecília.

    Sob o petipé em braças, traçou o engenheiro outro em metros, acréscimo que deve remontar à época em que uma lei previa a adoção do sistema métrico francês em todo o Império, dentro de dez anos (lei n. 1157, de 26 de junho de 1862). Abaixo desse petipé, vê-se o resultado da medição da distância do Ribeirão do Pacaembu ao Tanque do Arouche: 1830 m e 80 cm.

    A oeste, na planta, próximo ao Cemitério Municipal (hoje da Consolação), aparece a localização da Chácara do Pacaembu, então pertencente a Joaquim Floriano Wanderley. Aí também é feita menção à olaria que existia na propriedade.

    Rath pesquisou ademais os córregos que alimentavam o Tanque Reúno. Em linha pontilhada, identificamos o percurso do canal que saindo desse tanque abastecia o Jardim Público, sito na região norte da cidade: Beco Comprido (atual avenida São Luís), Campo dos Curros (Praça da República), Ruas Timbiras e dos Bambus (Avenida Rio Branco), Ruas Aurora e do Bom Retiro (Rua General Couto de Magalhães) até o Jardim Público. A partir daí havia, ao que parece, uma derivação que aduzia água à Penitenciária. Em forma de panótico, a primeira ala dessa edificação fora inaugurada em 1851, estando a obra de sua segunda ala em andamento em 1855.

    Cuidou ainda de tomar as alturas de vários cursos d’água na região do atual bairro da Bela Vista. Mas, nesse caso, cometeu alguns equívocos. Confundiu o Saracura com o Saracura Pequeno e o Mandiocal com o Saracura. Como os cursos desses córregos foram traçados de forma pouco precisa, não houve espaço para incluir o leito do Mandiocal. A localização dessas vertentes seria mais acertadamente feita, como veremos, na planta de 1868 (Planta n.7), cuja autoria também é atribuída a Carlos Rath. Mesmo assim não esqueceu de registrar “agua da cor branca” ao lado do leito do Saracura Pequeno e “água de boa qualidade” junto do Saracura.

    Alguns apontamentos rascunhados junto à margem do mapa, à direita do observador, conservam as alturas encontradas em pontos que pareceram importantes ao engenheiro como, por exemplo, a cota dos olhos d’água do Ribeirão do Bexiga e a altura da olaria do Pacaembu sobre o Ribeirão do Anhangabaú.

    A lápis, Rath acrescentou o arruamento do Campo Redondo, executado em 1859 (futuro Largo dos Guaianases e vias das imediações), e o arruamento feito em terras da Santa Casa, nas proximidades da saída de Santos (Chácara dos Ingleses). Neste último caso, os terrenos começaram a ser aforados em 1854, mas só em 1863 foram delineadas as ruas locais. Elas seriam oficializadas em 1874 com as seguintes denominações: Barão de Iguape, Conselheiro Furtado e Tomás de Lima, entre outras. Ruas paralelas que nunca existiram também foram desenhadas cortando a região do Pari.

    Por fim, deve-se chamar atenção para uma linha negra tracejada que indica o percurso da futura ferrovia de Santos e Jundiaí, a cortar um canto da Chácara do Bispo (primeiro de Miguel Carlos e depois de João da Silva Machado, como vimos ao analisarmos a Planta n. 3) e a parte meridional do Passeio Público. Trajeto esse muito semelhante ao que de fato foi adotado, como poderemos verificar na Planta n.7, datada de 1868.

     
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